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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Testosterona

Dia desses me deparei com este blog e achei interessante ler algumas postagens sob a ótica machista e poucas vezes inteligentes. No final das contas, tava morrendo de rir - não sei do que, na verdade. Porque até o presente momento não me dei ao luxo (e nem quero) de filosofar a respeito.

De qualquer forma, vai aqui a dica para acessarem o Blog Testosterona. Não sei quem o escreve, mas acredito que cultura inútil é sempre bem-vinda.

Antes de começar a lê-lo, outras dicas:
  • Não leia na TPM. Sabemos que nessa época o pico de progesterona causa muitos danos às nossas atitudes e... pra que ficar triste, frustrada ou até enfurecida por causa de um blog?
  • Procure um lugar confortável quando for ler. De preferência um lugar onde possa dar gargalhadas muito altas.
  • Prepare alguma bebida. Deixe seu cinzeiro e cigarro do lado. Lembre-se que piadas também são feitas pra relaxar.
  • Se você tiver saco, deixe um comentário. Nem que seja: "pô, cara, me amarrei no seu blog". Ou melhor: tire uma foto semi-nua segurando uma folha na qual deve estar escrito "Eu leio o Blog Testosterona" e mande para eles.
  • E faça isso quando realmente você não tiver mesmo o que fazer.... mas é bom ler. Algumas coisas são importantes você saber, especialmente quando seu namorado machista começar a dar piti (sim, eles dão piti!).




Moral da história: 99,9% das postagens são sobre mulheres. Falando mal da mulher, se gabando da amante gostosa, e por aí vai. Mulheres, mulheres, mulheres: esse é o universo masculino... Ou seja:

Eles amam a gente pra caralho!!!!!

Boa leitura!

Imagem: Cartoon Network.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Fragilidade

Dia desses constatei que a mulher moderna tem que ser frágil. Mas somos todas frágeis, meninas ainda - seja lá qual idade temos. Na verdade temos que demonstrar essa fragilidade, tão feminina, que é inerente ao nosso sexo. Mas como é isso? Por quê?

Durante muitos anos vamos aprendendo a lidar com as frustrações, muitas vezes fatídicas, em nossos relacionamentos. Aprendemos muito e consequentemente mudamos muito nossas atitudes diante do outro. Ainda somos o que somos, mas aprendemos, dia-a-dia, que devemos ser fortes (ou pelo menos demosntrar que somos uma fortaleza emocional). Um histórico de relacionamentos fracassados é capaz de criar uma muralha em volta da nossa essência como seres humanos. Essa muralha é como se fosse o resultado de uma equação estratégica, onde construímos uma proteção e posicionamos armas para nos defendermos de qualquer sinal de ataque. Fazemos isso desde a infância (mas não vou muito longe - não é objetivo falar com Freud aqui).

Essa crosta que criamos para nos protegermos do novo e/ou do incerto é um reflexo instintivo. Quem é que tem certeza das armas que o "adversário" tem? Aliás, é um amigo ou adversário que está do outro lado da conversa? Quem garante quem é quem nesse "campo" de relacionamento? Se a Rússia decretou guerra a Geórgia, por que não faria o mesmo aquele cara por quem você tem maior carinho? A diferença são as armas. Na quase que batalha dos relacionamentos, um beijo pode ser a mágoa da semana seguinte. Um "eu gosto muito de você" pode se transformar em quilos de lenços descartáveis ao lado da cama no dia seguinte. Afinal, a gente nunca sabe se aquele cara por quem você está interessada, e sente que a recíproca é verdadeira (em determinado momento), vai fazer a mesma coisa que o cretino do seu ex-namorado fez. Aí ,então, levantamos as armas, nos recolhemos atrás da trincheira e ficamos atentas para toda e qualquer movimentação do lado de lá. Às vezes até atacamos sem sermos atacadas - dizem que o ataque é a melhor defesa (pelo menos é assim que entendemos como mostrar nosso poder de fogo).

Nasce a mulher moderna. Dinâmica, inteligente, decidida, independente. Uma verdadeira ameaça para o homem tão acostumado a tomar decisões e a dianteira de tudo na sociedade. Essa transformação na dinâmica social dos relacionamentos dificulta tudo. Passamos por um momento de transição onde os dois lados têm que aprender a ceder. De um lado o homem tem que aprender a lidar, de igual para igual, com a nova mulher, companheira e cúmplice. Sem hierarquia ou dependência. Do outro lado está a mulher, com um pouco de medo ainda, mas imperativamente determinada em conquistar seu espaço social. A mulher também tem que aprender a lidar com isso tudo: aprender a não passar por cima, a respeitar e compartilhar o que todos temos de igual. Sim, igualdade... somos todos seres humanos. Amamos igual e raciocinamos igual. Claro que cada um acaba tendo papéis sociais distintos. Nem toda mulher vai querer trocar pneus de caminhão ou nem todo homem, por livre espontânea vontade, vai querer aprender a bordar (só um exemplo).



Chegamos a um impasse. A menina frágil, sentimental, sonhadora e/ou romântica some. Nasce um outro ser, feminino, muito forte. Forte porque tem medo de se machucar. Forte porque acredita que não deve depender de outro para se tornar um indivíduo maduro. Forte porque sabe que vai encarar muitos desafios. E nem homem nem mulher sabem como e quando ceder, ainda.

Mensagem de uma leitora: "Pois é... minhas amigas estavam comemorando que eu finalmente tinha feito as pazes com os homens. E realmente estava disposta mesmo a baixar a guarda e criar intimidade, mesmo, de verdade. Mas é tão difícil de uma hora pra outra a gente voltar a ser o que éramos há 15 anos atrás. Será que o coração endurece? Acho que é isso mesmo: a gente constrói um concreto tão duro em volta do coração que nem a gente mesma, com uma britadeira, consegue quebrar. Eu até tento... mas vai demorar um pouco a mudança das minhas atitudes. Ele me falou isso: minhas atitudes são muito fortes, aparentemente muito controladoras, muito seguras, muito eu... sem abrir nada pra ele. Não tá errado de tudo. Sei que isso causa insegurança nele e em mim. E todas essas reticências que ele me mostrou me largaram à deriva nessa história. Gostaria que desse certo, mas sinceramente não sei o que fazer. "

A menina frágil ainda existe dentro de toda mulher. E ela quer sair para respirar ar fresco. Com certeza...


E... até a próxima matéria aqui, vamos cantando com limão e sal: meninos, a gente gosta de vocês de qualquer jeito.

"Yo te quiero con limón y sal
Yo te quiero tal y como estás

No hace falta cambiarte nada.
Yo te quiero si vienes o si vás

Si subes y bajas

Si no estás seguro de lo que sientes.


Solo tenerte cerca, siento que vuelvo a empezar..."

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Namorada não se conhece em balada?



"Namorada não se arruma em balada, cara!!!! Eu te avisei: balada não é lugar para arrumar namorada!"
Ouvi isso ontem, em uma festa de aniversário. Ou era balada mesmo? Pouco importa. E não vem ao mérito aqui detalhar as circunstâncias em que essa conversa aconteceu. O importante é ter escutado isso - de um amigo para outro "brother". É até difícil escrever sobre isso. São tantas coisas na cabeça sobre esse assunto. O que você falaria a respeito de uma frase filosófica desse porte?

Vamos tentar entender o ponto de vista do filósofo macho: uma mulher que vai a uma balada não "serve" como namorada. É a primeira coisa que se entende sobre essa teoria do bonitão. Então, o que presumir? Que toda mulher que vai a balada é vagabunda? Que toda mulher que vai a uma balada é solta e fácil - portanto não merece nada mais do que ser comida pelo gostosão? Toda mulher que vai a uma balada tem o intuito de ficar, beijar e ser apalpada? Nenhuma mulher vai a balada para dançar? Para se divertir com amigos? Nenhuma mulher que vai a balada é legal, inteligente e meiga? Não!!!! Ela simplesmente não serve para ser namorada de nenhum "brother" e muito menos namorada do cara moderninho. Mulher de balada é vagabunda. Descartável. Lixo depois.

Onde se conhece namorada, então? Na missa (quem frequenta missa com assiduidade?)?? Em casamentos (você tem quantos casamentos por ano para ir)? Casamento também não é balada? Churrasco? Churrasco também não é um evento social baladeiro? Já sei! Em um consultório médico se encontra namorada!!! Isso, almas gêmeas hipocondríacas! Melhor: a namorada perfeita é a prima do seu amigo, que mora no interior de Minas Gerais, é virgem, mal sabe o que é um website mas sabe fazer um pão-de-queijo maravilhoso - é a perfeita tapada para o machão.

Esse tópico aqui é um rascunho que ainda será melhor escrito outro dia. Só precisava registrar aqui esse pensamento provinciano e retrógrado dos homens do século XXI. Sim, tal como na Era Proterozóica (Não me enganei não, é Era Proterozóica mesmo: considero neste momento o homem algo muito semelhante a uma ameba).

Então? A pergunta que não quer calar: Namorado não se conhece em balada? Será que todo cara que sai para balada é um cretino, mau caráter e vagabundo?

Por hoje é só.

Observação: Pelo menos dois dos "brothers" que advertiam e davam apoio moral para seu amigo em "apuros" quanto ao seu relacionamento com a mulher da balada, têm namoradas. Será que as conheceram em baladas? Provável que não. Deve ter sido na missa de domingo. Só sei que esses dois elementos passaram muito bem a noite com mulheres que não são as suas respectivas namoradas. Esses caras têm moral, hein? Coitadas das desavisadas sobre o estado civil dos sujeitos - mal sabiam o quanto eram vagabundos os donos dos beijos daquela noite.