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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Ela está namorando




Aquela sua velha amiga de guerra, ou melhor, de farra está namorando. É... que lindo!!! A gente sempre acha o máximo quando isso acontece com alguma amiga nossa. Sempre desejamos isso para todas: que elas encontrem um cara bacana, que gostem delas da mesma forma que elas gostam deles e que sejam super felizes. E vai que vai...

No início do namoro a gente já espera aquela sumida das festas, reuniões, happy hours ou jantares. O casal tem que se conhecer, saber ficar íntimo, ter as primeiras brigas e pirraças. Faz parte do início de todo e qualquer relacionamento. Damos maior força para ela engrenar num namoro - a gente sabe que nesse mundo contemporâneo é cada vez mais difícil namorar. Mesmo assim, nesse início de namoro da amiga, e gente participa de algumas coisas, geralmente por telefone ou durante aquela escapada que ela ainda consegue dar numa sexta-feira à noite (no início de namoro geralmente se tenta usar aquela tática de: "quero uma noite por semana com as minhas amigas - disso eu não abro mão!").

A próxima etapa do namoro da amiga é nós, amigas, sairmos com ela e o namorado. Aí as amizades em comum se unem. É a hora da "prova engole sapo". Nessa etapa, as amigas tentam aprovar o namorado e ele tenta aprovar as amigas - geralmente quesito "gente-fina-legal-bacana": "sim, ele é gente boa" e "sim, essas meninas são bacanas". Já é o início da formação da família social. Depois tem a etapa do lado dele - onde ele apresenta os amigos dele para ela e ela vai ter que engolir todo mundo também. Depois de um tempo, com maior intimidade, ambos terão cara de falar: "olha meu bem, eu gosto mais da Maria que da Joaquina. A Joaquina tem uma cara de azeda!"..."amorzinho lindo, aquele seu amigo Godofredo é muito chato... cara de bunda e inteligência idem." Tudo bem. Os dois se gostam e começam a fazer a seleção natural de "com quem sair".

Até aí, tudo bacana. Sua amiga tá feliz, com a 'cutis' mais linda do mundo e sorriso de orelha a orelha. Volta e meia se encontram, saem (com o namorado dela, claro). Uma família feliz. Mas isso dura pouco.

Agora vem a etapa onde tudo muda. A etapa da preguiça. É um fenômeno extraordinário! A preguiça nasce na sua amiga de forma avassaladora, situação da qual você, amiga solteira e animada, não tem a menor possibilidade de resgatá-la. Não sei ao certo como e porquê isso acontece, mas pensei em três possibilidades:
  1. Toda aquela energia que a sua amiga tinha, de sair três vezes durante a semana e mais três no final de semana, realmente foi pro ralo. Ela usou toda sua energia quando ainda era solteira e agora não tem mais nenhum joule. Esgotou e nem barrinha de proteína ou um choque de 5000 volts podem, em longo, médio ou curto prazo, trazê-la de volta. A fonte secou (qual era a fonte de antes mesmo???). Pifou. Duma hora pra outra o sono bate, a velhice chega e a sessão coruja é o programa favorito da sua amiga (que era) de farra.
  2. O namorado não gosta de você e nem da "tchurminha" de amigas solteironas e baladeiras. Às vezes nem é nada pessoal. Ele até pode te achar bacana, mas tem namorado que quer 100% da atenção da namorada pra si. E é doloroso, para um cara ciumento, ver sua namorada 5 minutos conversando, em local privado (20 centímetros dele), com a amiga que ela não via há um mês.
  3. Fenômeno extra-terrestre. Sua amiga foi abduzida por um Smeagol Rapper (my precious!!!), levada para um laboratório em um dos anéis de saturno onde fizeram um implante de um chip na cabeça dela, que contém substância rica em parasitas tripanossoma brucei de mosca Tsé-tsé (que causa a Doença do Sono). Esse chip solta a substância em pequenas doses toda vez que você liga para a sua amiga. Aí ela fica com sono, preguiça ou apresenta qualquer estado letárgico. Ou seja: nem pensar em botar o pé para fora de casa.
Existe ainda uma quarta possibilidade (a mais cruel): sua amiga realmente não quer mais saber de você ou das amigas com quem passava maior parte do tempo nos finais de semana, na época em que ainda não namorava. É... é bem possível. Claro que a gente nem pode comparar a amizade com um relacionamento íntimo de um casal. É fato: as pessoas priorizam seus relacionamentos. E se a sua amiga só dá o ar da graça uma vez por mês... é isso: a amizade tá em outro plano (inferior). Triste. Mas sem pânico: não morreu. Acho que a amizade está só com preguiça... Será?

Com o tempo você acaba se acostumando com essa situação. Já nem liga mais tanto, porque já sabe que sábado a noite sua amiga está bodada, vendo "Terminator" de baixo da coberta com o namorado e comendo brigadeiro de panela (o chantily fica pra mais tarde).

De qualquer forma, mesmo com essa preguiça toda, a gente sente falta dela (delas) pra caralho.

Por hoje é só.

Adendo:
Namorados das amigas que estão namorando: não levem isso para o lado pessoal. Não são vocês o problema. O problema é a situação. Nunca se pode agradar com tudo e a todos. Só não se esqueçam que a gente ama as suas namoradas também e sentimos muita falta delas.

Créditos da imagem: In Image.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Namorada não se conhece em balada?



"Namorada não se arruma em balada, cara!!!! Eu te avisei: balada não é lugar para arrumar namorada!"
Ouvi isso ontem, em uma festa de aniversário. Ou era balada mesmo? Pouco importa. E não vem ao mérito aqui detalhar as circunstâncias em que essa conversa aconteceu. O importante é ter escutado isso - de um amigo para outro "brother". É até difícil escrever sobre isso. São tantas coisas na cabeça sobre esse assunto. O que você falaria a respeito de uma frase filosófica desse porte?

Vamos tentar entender o ponto de vista do filósofo macho: uma mulher que vai a uma balada não "serve" como namorada. É a primeira coisa que se entende sobre essa teoria do bonitão. Então, o que presumir? Que toda mulher que vai a balada é vagabunda? Que toda mulher que vai a uma balada é solta e fácil - portanto não merece nada mais do que ser comida pelo gostosão? Toda mulher que vai a uma balada tem o intuito de ficar, beijar e ser apalpada? Nenhuma mulher vai a balada para dançar? Para se divertir com amigos? Nenhuma mulher que vai a balada é legal, inteligente e meiga? Não!!!! Ela simplesmente não serve para ser namorada de nenhum "brother" e muito menos namorada do cara moderninho. Mulher de balada é vagabunda. Descartável. Lixo depois.

Onde se conhece namorada, então? Na missa (quem frequenta missa com assiduidade?)?? Em casamentos (você tem quantos casamentos por ano para ir)? Casamento também não é balada? Churrasco? Churrasco também não é um evento social baladeiro? Já sei! Em um consultório médico se encontra namorada!!! Isso, almas gêmeas hipocondríacas! Melhor: a namorada perfeita é a prima do seu amigo, que mora no interior de Minas Gerais, é virgem, mal sabe o que é um website mas sabe fazer um pão-de-queijo maravilhoso - é a perfeita tapada para o machão.

Esse tópico aqui é um rascunho que ainda será melhor escrito outro dia. Só precisava registrar aqui esse pensamento provinciano e retrógrado dos homens do século XXI. Sim, tal como na Era Proterozóica (Não me enganei não, é Era Proterozóica mesmo: considero neste momento o homem algo muito semelhante a uma ameba).

Então? A pergunta que não quer calar: Namorado não se conhece em balada? Será que todo cara que sai para balada é um cretino, mau caráter e vagabundo?

Por hoje é só.

Observação: Pelo menos dois dos "brothers" que advertiam e davam apoio moral para seu amigo em "apuros" quanto ao seu relacionamento com a mulher da balada, têm namoradas. Será que as conheceram em baladas? Provável que não. Deve ter sido na missa de domingo. Só sei que esses dois elementos passaram muito bem a noite com mulheres que não são as suas respectivas namoradas. Esses caras têm moral, hein? Coitadas das desavisadas sobre o estado civil dos sujeitos - mal sabiam o quanto eram vagabundos os donos dos beijos daquela noite.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Fácil, fácil...


Coincidências que precisam ocorrer para que se encontre um namorado sem intermediários:
- Sair de casa
- Ir pra o mesmo lugar que alguém interessante estará
- Estar no mesmo momento neste lugar em que ele estiver
- Ver e ser vista por ele
- Estabelecer contato
- Manter-se próximo, o suficiente pa manter o contato estabelecido
- Arranjar rapidamente algum assunto pra falar com ele ou dar idéia pro assunto que ele propor. Também rapidamente
- Tanto o assunto de um ou o assunto do outro precisa interessar o outro. Ou o um. Enfim, silêncios constrangedores não ajudam em nada
- É preciso agradá-lo fisicamente
- É preciso agradá-lo psicologicamente
- É necessário estar cheirosa, sem mau hálito, depilada, bem vestida, penteada, sem olheiras, pouca maquiagem, ser sexy sem ser vulgar, bem-humorada, dentes escovados, nem bêbada, nem sóbria, não rir alto, não soltar perdigotos, encolher a barriga, fazer um pouco de doce, ser um pouco safada, não deixar de ser você mesma e tudo mais que gostaria de reconhecer nele. Com exceção da depilação e da maquiagem
- Os amigos dele precisam gostar de você e as amigas não detestarem tanto assim
- Torcer pra que nenhuma concorrente apareça e faça você começar tudo do zero. Com ele ou com outro
- Não é obrigatório, mas é altamente desejável que neste momento ele esteja solteiro

Depois de tudo isso, a recíproca deve IMPRETERIVELMENTE ser verdadeira em todos os quesitos. Não adianta a gente fazer tudo certo e o bofe falhar em qualquer um desses momentos. Se ele falha, deixa de ser coincidência, não é verdade??? Afinal de contas, se as regras servem pra arranjar um namorado, servem também para arranjar uma namorada, oras... E essas coincidências são só pra conseguir o bendito namorado. Depois ainda é preciso mantê-lo! E ser mantida, é claro! Pois é, parece lenda que todo o universo possa conspirar pra que tudo isso aconteça no mesmo momento, mas às vezes é possível... Enquanto isso, meninas, beijemos alguns sapos... E meninos, sair por aí beijando perecas não deve ser de todo mal também, não???