segunda-feira, 28 de julho de 2008

Nada como simplificar as coisas

Sem dramas...



Agradecimentos a Clarabela Peligrosa.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Que falta faz um livro...

O texto abaixo me fez lembrar de uma conversa que tive com um amigo, assíduo assinante da Playboy, VIP, TRIP e Men´s Health (acho que não me esqueci de nehuma...). Enquanto eu lia a matéria "A sobremesa é você" , fiquei curiosa em saber o porquê dele consumir tais periódicos, além do interesse no óbvio "nu artístico":


- Menino, você não precisa desse tipo de guia. Não existe um mapa, mulher não é tudo igual, não...
- Ah, sei lá... Mas tem mulher que é muito estranha, saca? Aí, a gente fica meio sem saber, pra isso que serve essas matérias.
- Bom, mas se a mulher é muito estranha, ela não seria igual a todas as outras. Então, esse guia não serviria, né?


Ele ficou sem me responder. Até hoje. Não sei se ele continua a assinar as revistas, mas acabou de arranjar uma namorada que, segundo ele: "Tá legal... Pelo menos ela me faz companhia..."


Bem, vamos ao texto:


"O Encontro com o Carrasco


Esta semana, enquanto aguardava por atendimento num consultório médico, acometido pelo tédio profundo do confinamento de uma anti-sala claustrofóbica, me vi naquela triste situação em que beber um copo d´água pode se transformar numa grande aventura. Depois de ter bebido três deles, e de ter ido ao banheiro duas vezes -uma delas apenas para ler os rótulos dos produtos que estavam sobre a pia- finalmente resolvi encarar o cesto de revistas como uma possibilidade de entretenimento.

É impressionante como apenas cinqüenta minutos de chá de cadeira separam um leitor exigente de um voraz consumidor de qualquer publicação impressa. Existe até uma piada (olha elas aí de novo) que afirma que a diferença entre um carrasco e um médico é a idade das revistas disponíveis em sua sala de espera. No meu caso era possível escolher entre publicações semanais de 2006, uma revista voltada para a terceira idade -sem data de edição- e uma outra, daquelas entituladas com nomes próprios femininos, de julho de 2008. Díficil escolher, optei pela mais recente.

A verdade é que já tinha reparado a Cléo Pires sorridente, no topo do cesto, me convidando para uma folheada descompromissada. Resisti o quanto pude, não por preconceito com o gênero, mas sim porque na capa, logo abaixo de seu rosto, havia a chamada para a seguinte matéria, em letras garrafais: “horóscopo da beleza-a maquiagem certa para o seu signo”. Confesso que fiquei com medo de abrir a revista e até reconsiderei me inteirar do mundo dos sexagenários. Que diabos de matéria é essa? Quem lê esse troço? Quem acredita em maquiagem ideal pra cada signo? E não é que os caras conseguiram justificar a existência de um determinado tipo de maquiagem para cada um dos signos? E eu me considerava criativo…

Quanto mais números de páginas avançavam, maior era o desconforto causado pela impressão de estar penetrando em território proíbido. Também em nada ajudou o olhar de reprovação de uma senhora sentada em frente. Parecia uma bastiã do universo feminino, me condenando por profanar o espaço sagrado dos segredinhos da beleza feminina, dos conselhos íntimos, das dúvidas inconfessáveis, dos complexos, dos medos. Todos os temas carinhosamente compliados por experientes editoras e eu ali, xeretando, absorto na falta de sensibilidade comum aos homens, pondo em xeque uma relação de quarenta e sete anos de cumplicidade entre a revista e suas leitoras, ainda mais numa sala de espera.

Vai ver a senhora só ficou com inveja porque eu peguei a revista antes dela. Ou não. Eu quase podia ouvi-la dizer “quem é você para achar alguma coisa sobre a revista? Ela não foi escrita para você, muito menos para ser avaliada numa conjuntura tão desfavorável quanto a que estamos submetidos”. Tá bom, uma segunda chance, a matéria seguinte: “casamento sexy de A a Z”, um dicionário érotico formado por verbetes indispensáveis para apimentar a relação. Letra P, “pênis- seja amiga dele”. Letra X, “xibiu”, (se você não sabe o que significa cuidado com quem for perguntar), Letra Z, “ziguezigue- indica brincadeira de criança, traquinagens e outras travessuras. Nenhum casamento sério pode dispensar ziguezigue”.

Aí a revista me perdeu. Meu lado femino qualificou a publicação como um ultraje a inteligência das mulheres. Não quis mais saber dos cuidados necessários para evitar uma “roubada” nos relacionamentos que começam pela internet, nem procurar aquela sessão de cartas em que as leitoras contam casos escabrosos protegidas por pseudónimos. Voltei à capa, indignado, para descobrir quanto se paga por uma revista destas. Era um exemplar de assinante. Cléo Pires, francamente… você aí sorrindo, não deve ter lido as baboseiras que eu li.Sorri para a senhora e entreguei a revista em suas mãos. “Farte-se”, pensei. Dois minutos e o médico me chamou, o pesadelo havia acabado. Entrei no consultório aliviado, e convicto de que a maioria das revistas masculinas deve ser bem pior do que a que eu acabara de ler."


Páreo duro...


Texto de Bruno Medina do Instante Posterior

sábado, 12 de julho de 2008

OT: Informativo alcoólico

Na internet existe um programinha que "contabiliza" as horas alcoólicas no sangue do indivíduo. Sei que esta entrada no Blog Batida de Banana não tem muito a ver, mas é intresse de todos saber mais ou menos quando é possível dirigir depois de ingerir álcool, vista a nova Lei Seca brasileira.

Não sei se é confiável o cálculo feito... mas acho que não custa averiguar. Fiz o meu e, com todas as vodkas que pretendo consumir em uma noitada, só poderia voltar a dirigir as 16h do dia seguinte. Ou seja: Taxi na certa! Bem que poderiam baixar a tarifa de taxi aqui em Brasília, né? Tá difícil assim, já que o transporte público é inexistente.

Entre no Blog do Binder e faça seu cálculo (é necessário ter em seu computador programa Excel ou correspondente). Lembrando: o máximo permitido para se dirigir é 0,2% de álcool no sangue - ou seja: uma bochechada de Listerine.

Ótimo final de semana!



UPDATE...

Nossa amiga do Blog, Sartaris, nos enviou mais esta dica para não colocarmos nossa carteira de morotista em risco (pelo menos aqui em Brasília). Ótima alternativa!!!

ESCOLTA AMIGA





quarta-feira, 2 de julho de 2008

Aquecimento global...


Recebi este alerta de um amigo por e-mail...

"Nunca dei multa bola para esse negócio de 'aquecimento global'. Sempre achei coisa dos 'ecochatos'. Mas agora a coisa tá ficando séria! As notícias falavam que focas, pingüins e ursos polares morreriam, florestas se transformariam em desertos, os pólos derreteriam, o cli
ma de todo mundo mudaria. Achei que tudo ainda estava sob controle. Mas depois de ler essa notícia eu comecei a ficar desesperado. Vamos lá pessoal! Vamos andar a pé e de bicicleta, vamos reciclar o lixo, vamos evitar o desmatamento!!! Façam sua parte!!!"

...É, o mundo está muito esquisito!



Mulher ao Volante



Recebi este convite de um novo site na área: Mulher ao Volante.

"Queremos convidar-lhe para Conhecer o portal “Mulher ao Volante”, que veio para suprir a lacuna existente na Internet brasileira, carente de um site automotivo dedicado exclusivamente às mulheres e aos homens que acreditam que mulher não sabe apenas pilotar fogão.

A proposta do portal é ser interativo e dinâmico, dentro do conceito Web 2.0, com participação ativa e on-line de todos os interessados, e que atenda a todas as suas dúvidas sobre veículos automotores.

O site é capitaneado pela Valéria Zoppello, colunista e piloto de au
tomobilismo profissional, atriz e produtora, com 18 anos de experiência na área publicitária e em TV."

Não gostei do convite. "Mais que pilotar fogão"? Mulher é ser humano dinâmico. É capaz de realizar muito bem várias tarefas, inclusive pilotar muito bem um carro - coisa que qualquer um é capaz de executar. Não sei por que os homens se acham tão superiores numa tarefa tão medíocre.