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domingo, 13 de setembro de 2009

Guetos

Poir é que gueto social existe. Inevitável. Realidade contemporânea - e hitórica. Todo mundo tem amigos divididos por grupos: galera da faculdade, galera do colegial, galera da sinuca, galera gay, galera pinguça, galera de acampamento e por aí vai. Quando se trata de sair a noite geralmente temos que escolher em que gueto vamos nos divertir - claro que diversão é garantida quando se trata da companhia de amigos. Mas às vezes isso enche o saco, sabia? Poir quando se trata de você querer sair com suas amigas para a balada sendo que a balada e hétero mas você é gay. Complicada a situação - porque hoje em dia existe sim a segregação social relacionada a opção da sexualidade de cada um. Consequência disso tudo: a solteirice volta e meia te faz optar para aquela balada onde você tem maior chance de paquerar - afinal, ninguém é de ferro a ponto de simplesmente sair sempre para aproveitar a pista de dança. Flertar é preciso!

Particularmente eu não tenho problemas em participar de baladas direcionadas a públicos cuja escolha sexual seja x, y ou z. Mas nem todo mundo é assim e chegamos ao ponto onde muitas vezes deixamos de aproveitar a companhia de alguns amigos em detrimento da nossa necessidade de paquerar na noite. Seria bem mais fácil se não houvesse lugares específicos onde se pode beijar uma menina ou não - a homossexualidade incomoda muita gente e quem tem bom senso respeita os ditos sociais da atualidade.

Claro que existem lugares onde a sexualidade não importa, as diferenças muito menos. Seria ideal se todo lugar fosse assim. Na verdade seria ideal se a sexualidade de cada um não interferisse tanto na vida das pessoas a ponto de ditar como se deve agir em cada segundo da vida. Esse é um assunto que ainda é tratado como tabu e assim será por um longo período de tempo. Até lá acho que teremos que nos dividir em grupos ainda e respeitar as diferenças nossas dos nossos amigos que amamos, mesmo que ainda tenhamos que passar por situações do tipo: "Oi, meu nome é A., sou gay e essa é minha melhor amiga, M., que é hétero".



segunda-feira, 14 de abril de 2008

Namorada não se conhece em balada?



"Namorada não se arruma em balada, cara!!!! Eu te avisei: balada não é lugar para arrumar namorada!"
Ouvi isso ontem, em uma festa de aniversário. Ou era balada mesmo? Pouco importa. E não vem ao mérito aqui detalhar as circunstâncias em que essa conversa aconteceu. O importante é ter escutado isso - de um amigo para outro "brother". É até difícil escrever sobre isso. São tantas coisas na cabeça sobre esse assunto. O que você falaria a respeito de uma frase filosófica desse porte?

Vamos tentar entender o ponto de vista do filósofo macho: uma mulher que vai a uma balada não "serve" como namorada. É a primeira coisa que se entende sobre essa teoria do bonitão. Então, o que presumir? Que toda mulher que vai a balada é vagabunda? Que toda mulher que vai a uma balada é solta e fácil - portanto não merece nada mais do que ser comida pelo gostosão? Toda mulher que vai a uma balada tem o intuito de ficar, beijar e ser apalpada? Nenhuma mulher vai a balada para dançar? Para se divertir com amigos? Nenhuma mulher que vai a balada é legal, inteligente e meiga? Não!!!! Ela simplesmente não serve para ser namorada de nenhum "brother" e muito menos namorada do cara moderninho. Mulher de balada é vagabunda. Descartável. Lixo depois.

Onde se conhece namorada, então? Na missa (quem frequenta missa com assiduidade?)?? Em casamentos (você tem quantos casamentos por ano para ir)? Casamento também não é balada? Churrasco? Churrasco também não é um evento social baladeiro? Já sei! Em um consultório médico se encontra namorada!!! Isso, almas gêmeas hipocondríacas! Melhor: a namorada perfeita é a prima do seu amigo, que mora no interior de Minas Gerais, é virgem, mal sabe o que é um website mas sabe fazer um pão-de-queijo maravilhoso - é a perfeita tapada para o machão.

Esse tópico aqui é um rascunho que ainda será melhor escrito outro dia. Só precisava registrar aqui esse pensamento provinciano e retrógrado dos homens do século XXI. Sim, tal como na Era Proterozóica (Não me enganei não, é Era Proterozóica mesmo: considero neste momento o homem algo muito semelhante a uma ameba).

Então? A pergunta que não quer calar: Namorado não se conhece em balada? Será que todo cara que sai para balada é um cretino, mau caráter e vagabundo?

Por hoje é só.

Observação: Pelo menos dois dos "brothers" que advertiam e davam apoio moral para seu amigo em "apuros" quanto ao seu relacionamento com a mulher da balada, têm namoradas. Será que as conheceram em baladas? Provável que não. Deve ter sido na missa de domingo. Só sei que esses dois elementos passaram muito bem a noite com mulheres que não são as suas respectivas namoradas. Esses caras têm moral, hein? Coitadas das desavisadas sobre o estado civil dos sujeitos - mal sabiam o quanto eram vagabundos os donos dos beijos daquela noite.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Concurseiros



Caracas... tá todo mundo fezendo concursos hoje em dia. Como existe uma gama de profissionais frustrados, sem emprego ou ganhando tão mal que nem conseguem sair da casa de mamãe (Entendam: isso também é uma auto-crítica).

Cursinhos lotados de gente tentando aprender direito administrativo ao invés de passar o dia extraindo dentes ou fazendo canal no seu (ex) consultório odontológico. Aprendizes do professor Pasquale batendo a cabeça na parede para entender porque a frase de Machado de Assis não é subordinada e a sua tem que ser, ao invés de cuidar das florestas devastadas na amazônia. Pelo menos, nesses cursinhos, um pouco de português é aprendido... mas o negócio é passar, conquistar a "estabilidade" no emprego e murchar seu crescimento profissional dentro da máquina estatal.

Volta e meia a gente esbarra em concurseiros.
- Oi, tudo bem?
- Tudo e você?
- Qual seu nome, princesa? (Aff... no início é possível relevar essa breguice)
- Juliana e você?
- Rogério. O que você faz?
- Sou advogada. E você?
- Ahhh... eu estou parado agora e só estudo pra concurso. Mas sou formado em Administração de Empresas.

Ahhh... Já existe um perfil para um cara desses. Ele pode ser super interessante, bem humorado, legal, papo interessante, "gatinho"... Mas é concurseiro de Brasília!!! Ou seja: mora com a mãe. Nunca saiu de casa para conhecer um pouco mais do que existe lá fora nesse mundão. Deve ter namorado algumas meninas, mas nenhuma delas o levou a sério o suficiente (pelo fato de não ser desmamado). Ele não tem tanta grana quanto aparenta ter - o carro que ele tem foi a mãe que deu e ele nem sabe o valor do IPVA. Vocês se conheceram em uma balada legal, mas vai perceber, com o tempo, que o máximo que ele vai te proporcionar serão algumas saídas ao Pôr do Sol, cinema de quarta-feira a noite (pagando meia) e orgasmos pífios no banco de trás do carro dele. Sem contar com as inúmeras vezes que ele vai te "dar um toque" no celular porque ele tá sem crédito - você, princesinha, vai ter que pagar a ligação.

O mundo anda perdido...




Beijo, me liga!