segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Vamos deixar de lero lero, vem pra cá que eu também quero

Toda vez é a mesma coisa: você fica com alguém e o dia seguinte é um tormento!!!
Tenho amigas que preferem pegar o telefone do cara e não dar o delas e manter a bola no próprio campo. Eu não consigo isso, não dá. Eu fico na minha, esperando o sacar do celular do bolso e, aí sim, tiro o aparelho da mão do rapaz em questão e digito eu mesma o número. E boto o meu nome. E salvo. Não, não precisa ligar de volta na hora porque eu vou passar a ter o número dele e não, eu não sou a primeira a ligar. E, caso a pessoa tenha dado o número errado de propósito, imagine o vexame! Melhor descobrir no dia seguinte. Será?
Por que que tem que ser assim? Porque dar o número errado se seria mais fácil falar logo: “olha, não rola, tá? Não precisa pegar meu número porque se hoje você não me conveceu, não vai ser por telefone, né mesmo?” E a pessoa poderia entender, afinal todos já estivemos nos dois lados... E pronto, bola pra frente.
Mas e quando a coisa rola perfeita, tudo encaixadinho, tudo muito divertido, a música é boa, os amigos super simpáticos e os dois ficaram a fim. Já podíamos passar logo pro: “Aqui, papel e caneta. Bota aí nome completo, celular email e Orkut. E agora? Na minha casa ou na sua? Bora dormir de conchinha?” E outro só faria cara de “ouhhmnnn, ti fofu” e seriam felizes e descomplicados para sempre.
Mas não... Não pode ser tão simples... O cara pega o seu número e deixa pra ligar às 8 horas da noite de domingo quando, ou você já está de pijama vendo vídeo-cassetada ou já arranjou outro esquema. E quando liga não podia ser assim: ”Olha, to te querendo, entendeu? É lógico já que estou ligando, né? Tô indo praí”. Que nada!!! É cheio de códigos e silêncios constrangedores. “Ah, to ligando só pra dar um oi...” Um oi? Um OI, meu querido??? Tanta outra coisa pra você me dar e você me dá oi? E você responde, sem graça: “Ah, então tá... A gente se fala”. Se FALA? A gente se beija, fia, helloooouu! E pronto, desligam. Aí começa um novo tormento... Até um dos dois tomar coragem novamente, enquanto o outro rói todas as unhas e fica repetindo na cabeça tudo que falou pra tentar lembrar que besteira soltou pro outro não ter ligado até agora.
Fala sério! Citando Odorico Paraguaçu, vamos pôr de lado os entretantos e partir para os finalmentes. Podíamos ser mais sinceros e não ligar quando não quisesse e ligar quando tivesse vontade, por que não? Afinal, em algum momento alguém que a gente não era tão afim ficou correndo atrás da gente e, sendo sincera, foi gostoso. E quando a gente corre atrás, a adrenalina da dúvida também é tudo de bom. Então, vamos pegar todos os números quando for bom e ligar sempre, quem sabe não rola de dormir de conchinha ainda esta noite?

Um comentário:

Sartaris disse...

GEEEEENNTTEEEEE,

Batida de banana voltou em grande estilo! Post M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!!!

Como pode né? É assim mesmo!!! Todo mundo querendo, negando, se segurando, enfim, jogando né? Ai ai...

Dormir de conchinha, ti liiinnduu!!!