Apesar deste blog se propor autoral, é sempre bom contar com outras "chefs" que, a partir de suas vivências, nos fazem sentir tão normais e ao mesmo tempo, tão únicas. Este texto é atribuído a Clarice Lispector:
domingo, 1 de junho de 2008
Clarice
"Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo: quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito: quando tivermos feito tudo para conseguir um amor e falhado, resta-nos um só caminho: o de mais nada fazer."
Batida preparada por Beatriz às 13:05
Marcadores: Clarice Lispector
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2 comentários:
É por isso que estou de férias. Em MUITOS aspectos.
é Vodka ice... confesso que também estou de férias... prologadas... quase que uma licença sabática..
vai uma rezinha para nos dar aquela forcinha
Oração das mulheres resolvidas!
Que o mar vire cerveja e os homens tira-gosto, que a fonte nunca seque, e que a nossa sogra nunca se chame Esperança, porque Esperança é a última que morre...
Que os nossos homens nunca morram viúvos, e que nosso filhos tenham pais ricos e mães gostosas!
Que Deus abençoe os homens bonitos, e os feios se tiver tempo...
Um brinde... Aos que temos, aos que tivemos e aos que teremos.
Um brinde também aos namorados que nos conquistaram, aos trouxas que nos perderam e aos sortudos que ainda vão nos conhecer!
Que sempre sobre, que nunca nos falte, e que a gente dê conta de todos!
Amém.
Que eu tenha sabedoria para entender um homem, amor para perdoá-lo e paciência pelos seus atos, porque se eu pedir força, eu bato nele até matá-lo.
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